Formato Padronizado

Desde que me conheço por gente temos vistos vários padrões da sociedade que são impostos sobre nós. O que é certo e errado, o que é feio e bonito, o que é perfeito e imperfeito, o que é santo e pecaminoso, o que é normal e o que é estranho... e por aí vai. Mas nem sempre nos damos conta do que é verdade por trás desses padrões, muitas das vezes os aceitamos como se fossem verdade e não questionamos o por que que existem.
Sei que vocês já me viram falando sobre isso aqui, mas hoje eu trago isso de uma forma diferente.
Em 10 de junho de 1922 no estado de Minnesota, Estados Unidos, nascia Frances Ethel Gumm, uma garota que se tornaria uma das maiores atrizes da era de ouro do cinema hollywoodiano. Mais conhecida como Judy Garland, a atriz é bem famosa pelo seu papel como Dorothy no filme "O Mágico de Oz" (1939).
Judy era considerada completamente fora dos padrões de beleza de Hollywood, baixinha, um pouco gorda e outras características físicas tornavam ela uma péssima escolha para estrelar ao lado de Elizabeth Taylor, Lana Turner que eram consideradas extremamente belas. E isso causou sérios danos na mente de Judy, ela chegou a tomar vários remédios para controlar o peso, e alguns amigos próximos da atriz disseram que ela sofreu por muito tempo por causa disso.
Mesmo sendo uma atriz incrível, rica, um dos ícones da mídia, ela era marcada por não estar no 'padrão', depois de muito tempo que finalmente reconheceram seu trabalho e seu esforço. Mas os danos causados na mente da atriz se prolongaram.
Hoje, por causa de padrões tão absurdos quantos o que prejudicaram Judy no início de sua carreira várias pessoas sofrem dia e noite, apenas por que não se encaixam no que a sociedade consideram normal e certo. Temos tomar cuidado, apesar de Judy ter dado a volta por cima disso várias pessoas estão se matando por que não são aceitas como são.
Seres humanos não são feitos em máquinas pré-moldadas, somos diferentes, e devemos nos respeitar, reconhecer as dificuldades dos outros e as nossas também, por que no fundo nós somos todos iguais e não há motivo para tamanha barbaridade que vemos hoje.