SOBRE PARCEIROS C-BOX AUTOR
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Apenas o blog de um cara louco e cheio de ideias, tentando um pouco da sua atenção. Um lugar aonde você encontra assuntos abordados de uma maneira simples, rápida e de fácil compreensão. Está esperando o que para começar a ler?


Memórias de um Death Note: Escolha (Parte 3)



Título: Escolha
Gênero: Ação/Suspense/Fanfic
Contém: Assassinato e Agressão Física


O pequeno Miguel Áquila corria pelos campos da Toscana, os pés descalços já escorriam gotas de sangue, e dos olhos pendiam longas e inúmeras lágrimas. Mas isso não o desanimava, precisava encontrar o irmão, antes que fosse tarde.


***


-Deixa eu ver se entendi- Lisa começou a discursar no carro-, você nunca quis trabalhar nessa máfia, mas obedecia e fingia que gostava por que tinha medo do que podia te acontecer se você saísse... então por anos viveu uma mentira, e agora você se cansou e vai entregar tudo, assim do nada? O que você quer ganhar com isso?
-Não, sei... redenção?
-Você não pensa que vai ficar livre de ir preso, pensa?
-Não, eu sei que isso é preciso.
Naquele momento a Ferrari de Giovanni estava cortando a paisagem da Toscana em uma velocidade mais reduzida do que o de costume. O rapaz estava decidido, depois de anos finalmente estava podendo fazer a sua própria escolha, e ele sabia muito bem como fazer isso.
Lisa estava  no banco da frente ao lado de Giovanni observando a bela paisagem, quando percebeu algo errado, um menino de aparentemente nove anos de idade parado na pista, chorando, gritando para a Ferrari. E então Giovanni parou o carro, e com os olhos lacrimejando correu até o menino e o abraçou. Lisa não entendeu nada, quem era aquele?
A moça desceu do carro, e foi até os rapazes, quando chegou lá descobriu que estava em frente do irmão de Giovanni, que por sua vez chorava e implorava para que o irmão nã voltasse para casa.
-O que aconteceu? Por que eu não devo voltar?-Giovanni perguntou.
-Papai, ele vai te matar...


***


Por mais desconhecido que Giovanni fosse para Lisa, ela logo começou a desenvolver um certo sentimento de compaixão pelo rapaz. Aparentemente Giovanni não era o demônio que ela vira roubando em Tóquio, e aquela demonstração de afeto pelo irmão de manhã apenas servira para reforçar isso. Mas querendo ou não Giovanni era um assassino, e ela era uma policial, e o único motivo dela ter viajado até ali era para prender os Áquilas, só isso.
Agora Lisa estava em um hotel, à poucos minutos da mansão da máfia, ela não tinha certeza alguma do que estava fazendo: confiara em um assassino e atravessara o continente, e agora esse assassino estava com sua família em casa sabendo que à qualquer momento a morte podia estender os braços sobre ele, e pior, através de seu próprio pai.
Giovanni estava em casa,entregara o caderno ao pai. Pai, nunca essa palavra havia soado tão ridícula quanto agora, ele sempre soubera que um dia aquele falso carinho que seu pai fazia iria acabar. Mas o que ele esperava, ele era só um bastardo, filho de outra mãe, filho de outro pai, que tivera a sorte de cair no berço de uma família tão importante e rica. Era isso que Giovanni era, apenas um bastardo inútil, completamente descartável e substituível, um inútil que estava ali só para guardar o lugar do verdadeiro herdeiro. Mas Giovanni daria um jeito nisso.


***


Um grito terrível soou pelos corredores da mansão dos Áquila, logo todos desceram palas escadas e encontraram um grupo de empregadas tentando se consolar em frente à sala de reunião. Ao entrar na sala de reunião todos puderam ver com seus olhos o que estava gerando toda aquela confusão, debruçados sobre a mesa estavam os corpos de quatro dos líderes dos Áquila, e sobre os corpos, com uma faca ensanguentada na mão um dos empregados soltava gargalhadas horrendas enquanto se afogava no seu próprio sangue vindo de um corte grotesco em sua garganta.
Enquanto todos corriam de um lado para o outro assustados com o que acontecera Giovanni  sorria em um canto do salão. A sua vingança começara.


Continua...


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Obs.: No início do mês anunciei que esta longfic teria apenas três capítulos, mas esse projeto cresceu e não consegui fazê-lo, a longfic terá mais um capítulo.

Perguntas Íntimas!


Olá leitor!
Hoje fui surpreendido por um dos meus amigos do blog, o Gabriel Cavalcante, ele participou de um meme da internet chamado Perguntas Íntimas, que é um jogo com blogueiros aonde você responde uma série de perguntas íntimas, que não são tão íntimas assim..., e depois indica 5 blogueiros para fazerem o mesmo e divulgar o blog que o indicou.
As regras do jogo são:


#1:Ser sincero nas respostas
#2:Divulgar no mínimo 5 blogs para dar continuidade ao Meme
#3:Divulgar o blog que o indicou


O Gabriel me indicou então lá vamos nós...


1ª - Nome do blog que você visita mais ?
Obvious Lounge

2ª - Nome de uma pessoa que você não gosta ?
Não tenho ódio por uma pessoa em especial, existem algumas que eu não suporto, mas não chega a ser ódio.
3° - Quando vê uma mulher, o que mais observa ?
Essa eu pulo, não posso perder as leitoras do blog!
4° - Quando vê um homem, o que mais observa?
O jeito que ele anda, é estranho, mas eu reparo.

5º - Como foi seu primeiro beijo e onde ?
Foi totalmente sem graça, num jogo de verdade ou desafio.
6º - Alguma vez caiu da cama ?
Já, da beliche da casa de campo de um amigo meu.
7º - A primeira palavra que disse hoje ao levantar?
"P#$@% Já são sete horas!"
8º - Sua altura e peso ?
Eu meço 1,87m e peso 70 kg.
9º - Diga 5 marcas da sua preferência?
Nestlé, Lacta, Intel, LG e AOC.
10º - Alguma vez dormiu nú/a ?
Sim!
11º - Já chegou a bebêr ao ponto de cair ?
Não.
12° - Olhe para o seu lado direito e diga-nos o que vê ?
Meu computador, não sei porque tenho mania de escrever de lado.
13º - O que vai fazer depois de terminar o Meme ?
Comer um salgado estranho que comprei para experimentar o sabor e ver se consigo terminar a fanfic de Death Note.
14° - Nome do último blog que visitou ?
Do It Honestly
15º - O que diz a tua mente ?
"Pareço um super astro do cinema dando uma entrevista!"


E agora um dos meus vídeos e músicas favoritos:




E essas foram as quinze perguntas. Agora é a minha vez de dar as cartas! Eu indico (DESAFIO!) Samantha Rosa (Da Imaginação À Escrita); Rosa Matos (Contos da Rosa); Josemar Brito (Bom de Cozinhar); a escritora sem nome do Balaio Variado e o PC (Toca do Vadio) à fazerem o meme.
Quanto ao Gabriel Cavalcante, obrigado pela indicação! Para quem gosta de música, cinema, livros, etc. o blog dele (Vegas Sound) é um balde cheio.
Um abç,
Até o próximo post.

Memórias de um Death Note: Escolha (Parte 2)



Título: Escolha
Gênero: Ação/Suspense
Contém: Agressão Física e Assassinato


Para a compreensão dos fatos descritos a seguir é necessária a leitura de Memórias de um Death Note 1.1.


Todos mantinham no carro, ninguém abrira uma palavra desde que abriram a caixa de ferro. Não havia nem mesmo um suspiro de decepção no ar. Foi assim por uma hora inteira de viajem, até que Alphonso resolveu protestar:
-Um caderno! Uma merda inútil de um caderno!
-Calma Alphonso- Giovanni disse.
-Calma? Você me pede calma?! Atravessamos o mundo para buscar um caderno!
-Você não sabe o que ele é...
-Sei, sei sim... uma grande perca de tempo.
Giovanni se calou. Pegou o caderno e começou a folheá-lo. Parecia um caderno comum, uma capa mole preta de couro, aonde estava escrito Death Note em letras distorcidas, e folhas de papel comum rabiscados com vários nomes, a primeira página, que parecia ser feita de um papel preto, diferente do resto do caderno, havia sido arrancada e só restara dela alguns pedaços que continuaram presos à encadernação. Mas com certeza aquele caderno tinha mais alguma coisa, afinal a Interpol não o colocaria em um cofre daqueles.
-E aí? Descobriu alguma coisa?- Alphonso disse.
-Nada. Parece ser um caderno qualquer, desses que...
De repente a conversa foi interrompida, Alphonso girou o carro na pista e caiu para fora da estrada.
-O que foi isso?-Lisa gritou no banco de trás.
Alphonso não respondeu, apenas apontou seu dedo para a estrada. Ao se virar para ver o que tinha causado o acidente, Giovanni se deparou com a coisa mais estranha e macabra da sua vida.
Bem no meio da estrada se erguia um monstro enorme de forma esquelética, com braços e pernas humanas, mas extremamente raquíticos, o cabelo de sua cabeça era negro e eriçado, seus olhos grandes e amarelos pareciam saltar para fora das órbitas, e de suas costas pendiam duas enormes e grotescas asas.
Giovanni paralisou, não sabia o que iria fazer, nunca tinha visto algo semelhante em sua vida.
-É o demônio?- Alphonso perguntou- Nós morremos?
-Infelizmente, parece que não.
Lisa não entendeu aquilo, olhava para a estrada e tudo que via era... a estrada, vazia, sem nada. "Será que fui pega pelos dois ladrões mais burros e loucos do país?" ela pensou.
Enquanto os dois homens ficaram aterrorizados com a visão do monstro, Lisa viu sua chance de vencer os dois, rapidamente ela pegou o caderno, abriu a porta do carro e saiu. Mas antes de por o pé para fora ela olhou a estrada e enxergou a criatura.
-Um... um... shinigami- ela sussurrou.
O shinigami se aproximou do carro e disse:
-Quem de vocês está com o caderno?
Os rapazes se viraram para Lisa, que estava paralisada, e puxaram o caderno de suas mãos:
-Ele está aqui- disse Giovanni entregando o caderno ao shinigami.
-Não, não, não quero que me devolvam- respondeu o shinigami- ele está no seu mundo agora, ele é seu, você o encontrou.
-Mas, o que eu faço com ele?
-Como assim você não leu as instruções?
O shinigami puxou o caderno e o abriu na primeira página.
-Ora vejam- o monstro falou-, Near arrancou a página de instruções! Idiota. Bem, então cabe à mim dizer como ele funciona, o Dea...
-Não!- Lisa interrompeu, saindo de seu estado de medo- Eles são criminosos, se souberem como ele funciona..
-Eu não ligo!- o monstro gritou- Não ligo para o que vocês farão com o caderno, desde que seja... divertido... para mim é claro.

***

Poder. O que essa palavra não é capaz de fazer com qualquer pessoa? Assim que Ryuuku -esse era o nome do shinigami-, terminou de explicar as regras do caderno Alphonso se levantou pegou o caderno e começou a rir.
-Essa é a chance que eu esperava...- Alphonso disse.
-Como assim?- Giovanni perguntou.
-MINHA chance de ser o líder dos Áquila!
-Como assim?
-Você acha que todos suportam a ideia de um idiotinha como você herdar  o trono, o trabalho todo da família?
Giovanni entendeu rápido, seu nome seria escrito no caderno, mais rápido que os olhos de todos podem conseguir enxergar ele arrancou sua arma de dentro de sua calça e atirou. Giovanni acabara de matar seu amigo, seu melhor amigo, a única pessoa com que ele conseguia conversar sobre sua vida, a única pessoa que gostava dele (ele pensava).
O rapaz, com a maior frieza do mundo foi até o corpo do amigo, pegou o caderno de seus braços, o guardou consigo, puxou Lisa para dentro do carro e saiu daquele lugar.
-Aonde você vai?-Lisa perguntou.
-Eu tenho assuntos inacabados para resolver, na Toscana.
-Eu tenho que ir junto?
-Acredite, isso vai ser mais prazeroso para você do que para mim.
-Como assim?
-O que acha de ganhar um prêmio por prender a maior máfia de toda a Europa?
-Qual delas?
-Os Áquila.
-Eu não conheço essa.
-Ficaria surpresa com o que você ainda não sabe.
-Você faz parte desse grupo?
-Não, faço, farei, sei lá... pensava que seria, mas depois de descobrir que até Alphonso me queria morto não faço muita questão de fazer parte.
-E porque você vai até à Toscana para isso, você pode fazer isso aqui no Japão mesmo.
-Não vou fazer isso do jeito fácil, pode ficar tranquila.




Continua...

Para ler nas horas vagas


Uma das coisas que mais gosto de fazer é ler (duuh), mas como não estou tendo muito tempo para frequentar bibliotecas e livrarias estou me dedicando à ler contos originais e fanfics de autores de blogs (assim como eu).
Bem, nesse mundo de texto você encontra uns que tem vontade de nem ter lido, mas em meio à esses tem contos muito bons e é sobre esses que vou falar hoje. Abaixo vai uma seleção com os melhores contos que encontrei na web:

#01: MEMÓRIAS DE UM POLICIAL - UM ASSASSINO ENTRE NÓS

Da autoria de Sammy o texto é um universo alternativo baseado no anime e mangá Bleach, sendo um longfic, a autora conseguiu muito bem adaptar o mundo dos shinigamis para o nosso. O texto narra a história de Kurosaki Ichigo, um policial que tenta desvendar o estranho assassinato de seu colega de trabalho Shiba Kaien, que estava investigando o aparecimento de um novo vírus ultra-mortífero. Para ler é só clicar aqui.



#02: A MENINA QUE VIROU SHINIGAMI
           (Rafaela Hol)

Essa eu conheci no Anime Spirit (você pode saber mais sobre esse site no meu Tumblr, clicando aqui), esse texto conta a história de Anne uma garota que encontra em um Death Note a solução para os seus problemas. Parece Normal? Pois não é, diferente das outras fanfics que eu encontrei sobre o anime Death Note, esse texto mostra um outro lado da história, um lado que permaneceu em branco no anime e no mangá: o destino dos usuários do Death Note! Lembrando que as pessoas que usam o caderno não podem ir nem para o céu nem para o inferno. Curioso para saber o que acontece? Clique aqui e descubra!



Então é isso pessoal! Essa é a dica de hoje, espero que gostem dos textos tanto quanto eu.
Boa leitura, e até o próximo post!

Neve e Sangue


Baseado em A Segunda Variedade, de Philip K. Dick.


Título: Neve e Sangue
Gênero: Suspense (Fanfic/One Shot)
Contém: Agressão Física


O ano era 2035, a Terra estava praticamente desolada e destruída, ninguém nunca tinha pensado que a rincha entre os Estados Unidos e a Rússia acabaria daquela maneira. A guerra entre as duas potências teve um impacto tão grande que a terra se tornou praticamente inabitável, então para se livrarem de problemas, os governos resolveram fazer colônias na Lua, até que a situação se resolvesse.
As colônias lunares foram alugadas rapidamente, de modo que os atrasados e as pessoas que não conseguiram dinheiro à tempo tiveram que continuar na Terra, sobrevivendo aos mais diversos tipos de doenças e ataques de armas e bombas.
Umas das armas que mais assustavam e matavam as pessoas eram os chamados robots, eram robôs de vários tamanhos e formas, mas com uma coisa em comum: todos pareciam insetos, eram feitos de aço, e conseguiam matar uma pessoa em questão de minutos. Uma característica que realmente chamava a atenção nesses robôs eram sua capacidade de auto-conserto, se um deles quebrassem, logo eram consertados por outros ou até por si mesmos.
Essa capacidade de se consertar junto à capacidade de construírem outros iguais à si, tornou os robots uma praga para os humanos que ficaram na Terra, em questão de semanas essas máquinas haviam destruído mais de 1/3 de toda a população mundial.
Para se protegerem desses robôs os humanos remanescentes se juntaram em cidadelas fechadas e seguras, se protegendo do mundo e da guerra que acontecia lá fora.


***


Emily estava do lado fora de sua cidadela, brincando com seu irmão quando viu algo reluzente se mexendo no meio da neve, ela se aproximou do objeto, e assim que chegou bem perto um robot enorme surgiu na sua frente, com inúmera patas, parecendo uma centopeia, o animal saltou e se jogou em cima dela. Emily esperou as lâminas da boca do robot lhe destruírem, mas isso não aconteceu.
Antes do robot a pegar um garoto puxou Emily para fora do alcance do robô, a garota não teve nem tempo de perguntar qual era o nome do menino, pois o mesmo a puxou pelo braço com uma mão, enquanto com a outra puxou o irmão mais novo de Emily, e os levou para longe dali.
Só depois que tiveram certeza de que o animal não estava mais os seguindo é que Emily conseguiu perguntar o nome do garoto.
-Meu nome é David- o garoto respondeu ofegante.
-De onde você vem?- a garota perguntou.
-Do sul, de uma cidadela que foi destruída.
-Você tem para onde ir?
-Não.
Emily então levou o menino para a sua cidadela, todos o receberam muito bem, afinal ele havia salvado a filha do líder daquele grupo.
A cidadela em que Emily vivia ficava na divisa da Rússia com a China, então ali viviam pessoas de vários lugares do planeta, desde chineses à ex-soldados americanos. O lugar era todo protegido por um enorme paredão que circundava toda cidadela, e só existia um portão, no lado sul, era um enorme portal de aço de uns 4 metros de altura, precisava de cinco homens para abri-lo, mas só isso não detia os robots, para uma proteção maior ainda, a cidadela possuía uma cúpula de ferro, que cobria o lugar deixando-o escuro. Por causa da escuridão, as ruas tinham que ser iluminadas, como não havia energia elétrica as ruas eram iluminadas com tochas que era mantidas acesas 24 horas por dia sem cessar.
Emily mostrou todos os lugares para David, estava muito animada com seu novo amigo, eles ficariam juntos para sempre, pelo menos era o que a ingênua garota pensava.


***


A casa de Andrei Stravinsky estava gelada, então ele se levantou e resolveu colocar lenha em um fogão para se esquentar um pouco. Ele saiu de casa e se dirigiu ao depósito aonde guardava a lenha, no caminho seus olhos passaram pela janela, e focalizou então que o portal da cidadela estava aberto, rapidamente ele saiu de casa e foi ao seus vizinhos pedir ajuda, ele chamou em todas as casas mas ninguém o atendia. 
Andrei então resolveu procurar em outras casas, a primeira em que foi era a de uma família de chineses. A porta da casa estava aberta, então Andrei entrou, chamou pelos nomes dos moradores, e ninguém respondeu, chamou mais uma vez, e continuou sem respostas.
Andrei já estava no meio da sala quando escutou algo se mexendo no andar de cima da casa, o homem chamou mais uma vez... sem resposta. Então começou a subir as escadas, a cada passo que dava chamava os moradores, ao chegar no andar de cima encontrou o lugar revirado, ao colocar os pés no chão do andar sentiu que o mesmo estava molhado, então se abaixou  e viu que tudo estava coberto de sangue. O coração de Andrei disparou, ele correu ao quarto do casal de chineses e se deparou com os pedaços dos mesmos espalhados pelo quarto, havia sangue e nacos de carne por todos os lados, ele conhecia muito bem o que deixava aquele tipo de rastro: robots.

***

Na rua solitária e gelada da casa de Emily, David andava com uma expressão séria no rosto, o menino se direcionou para a casa de Emily e bateu na porta. Após alguns minutos o pai da garota atendeu e ficou surpreso ao ver o garoto àquela hora da madrugada.
-O que você faz aqui garoto?- o homem perguntou
O menino não respondeu.
-O que você faz aqui?- o homem repetiu.
O menino sorriu, e então vários robots apareceram dos mais variados lugares e entraram dentro da casa, o primeiro grupo que entrou se concentrou em matar o homem, rapidamente o reduziram à uma enorme poça de sangue e carne no chão, ao escutar os gritos do pai Emily saiu para fora de seu quarto e viu os robots em toda a casa, a menina correu ao quarto de seu irmão, mas era tarde demais, os robôs já estavam mergulhados em seu sangue, a garota então correu de volta para o seu quarto e saiu pela janela, andou cuidadosamente pelo telhado e desceu até o chão.
A menina saiu correndo, gritando para os vizinhos o que estava acontecendo, alguns saíram de casa, mas logo foram pegos pelos malditos robôs. A noite foi terrível, a cidadela foi infestada, apenas algumas pessoas sobreviveram, só aquelas que conseguiram sair de lá a tempo.
No outro dia Emily resolveu voltar para a cidadela, ao chegar lá encontrou o lugar destruído, a cúpula que cobria o lugar estava esburacada e destruída, algumas casas estavam em chamas, o chão agora era coberto por uma mistura nojenta de gelo e sangue, haviam pedaços de carne e membros espalhados por vários lugares. Emily então caiu no chão e começou a chorar, não podia entender, e nem conseguiria pela sua tão pouca idade, o que motivara as pessoas a criar aquelas máquinas.
A garota ficou deitada no chão por um bom tempo, até conseguir para de chorar, quando finalmente conseguiu ela se levantou e continuou sua caminhada. Bem no meio dos escombros de uma casa Emily conseguiu avistar ao longe uma pessoa ainda viva, ela se alegrou, correu até a pessoa gritando e chamando, quando a pessoa se virou Emily percebeu que se tratava de seu amigo David.
Ao ver um rosto tão conhecido a garota se emocionou, chegou perto do garoto e lhe deu um abraço bem forte.
-David, que bom que você está vivo!- a menina disse.
O menino não respondeu, seus olhos apenas fitavam a garota, como se estivesse hipnotizado, mas Emily nem reparou.
De repente, o encontro tão emocionante foi interrompido, por um grito.
-Saia daí!- um rapaz gritou ao longe.
Emily se virou e disse que estava tudo bem que os robots já tinham ido embora. Mas o rapaz a ignorou e chegando mais perto repetiu a ordem, dessa vez se dirigindo somente à garota. Emily por sua vez não moveu um músculo do lugar. O rapaz então puxou uma arma e atirou contra David.
A menina gritou e fechou os olhos para não ver seu amigo morto, mas o rapaz chegou perto dela e a fez abrir os olhos. Foi então que Emily viu pedaços de metal e parafusos para todos os lados.
-O que é isso?- a menina perguntou.
-Ele era um robot- o rapaz respondeu.
-Como assim? Ele era um garoto!
-Não, os robots evoluíram sua produção de novos robôs, e conseguiram através de uma inteligência artificial criar um robot que fosse semelhante à um humano, existem vários tipos, nós os chamamos de Variedades. As Variedades entram nas cidadelas e acampamentos do exército para desarmar e abrir caminho para os robots comuns. Esse que você conheceu era a Primeira Variedade, o menino bonzinho e indefeso, David.
-Primeira? Existem outras?
-Existem, a Segunda Variedade é uma mulher sedutora; a Terceira um soldado aleijado e cansado e por fim, a Quarta Variedade é um soldado.
Emily então entendeu tudo, ela se sentou na neve, estava cansada daquela história. Mas logo que se sentou o soldado a puxou para cima. Ela não entendeu o porque até que olhou à sua volta, vários Davids se aproximavam deles, todos com um sorriso maléfico nos lábios.
-O que nós vamos fazer?- a garota disse.
-Não sei!-o soldado respondeu- Você sabe orar?

FIM


Notas Finais: Bem, esse foi o primeiro conto dessa semana que prometi contos de terror, para começar essa semana de contos (um pouco atrasado confesso) escolhi algo diferente do que se pode encontrar aos montes na Internet. Foi quando eu lembrei desse conto incrível de Philip K. Dick, A Segunda Variedade.Lembrei de como a história era incrível e perturbadora ao mesmo tempo, além de misturar suspense, ficção científica e terror. Fiquei um pouco com receio de publicá-la no início, devido ao fato de o desfecho lembrar o desfecho de O Clone, mas mesmo assim publiquei, pois vi que não tinha muita coisa parecida. Espero que tenham gostado. Não esqueçam de deixar seu comentário com sua opinião!

Memorias de um Death Note: Escolha


Esse texto faz parte da série de fanfics do UP Memórias de um Death Note, essa série será composta de 2 one shots e 1 longfic, esse é o primeiro capítulo da longfic Escolha.

Título: Escolha
Gênero: Fanfic (Longfic)
Contém: Agressão Física e Assassinato

"O humano que tiver seu nome escrito no Death Note deverá morrer;
A escrita do nome não terá efeito se o escritor não tiver em mente o rosto da vítima. Assim, pessoas que compartilham o mesmo nome não serão afetadas;
Se a causa da morte for especificada dentro de 40 segundos depois de escrito o nome da vítima, será a causa mortis. Não sendo especificada, a vítima morrerá de ataque cardíaco..."

O sol do meio-dia varria toda a planície da Toscana com seus raios, que refletiam na pintura vermelha da Ferrari de Giovanni, o herdeiro da Aquila, a mafia mais poderosa da terra.
Por mais que os Aquila fossem cruéis, dominassem grande parte da Europa e cometessem todos os tipos possíveis de crimes, eles nunca eram  presos, na verdade o mundo nem sabia da existência dessas pessoas, a menos se você pertencer a esse grupo ou estiver morto.
Giovanni Aquila era o descendente de Alonzo Aquila, o chefe do grupo. Giovanni crescera sobre a cobrança de se tornar o novo líder dos Aquila, e era preparado para isso desde a juventude. Enquanto as crianças de seu bairro brincavam com bonecos de ação, Giovanni aprendia a manusear fuzis, metralhadoras e todo o tipo de arma; enquanto outras crianças choravam ao ver o bicho de estimação morrer, Giovanni ficava sério ao assistir uma sessão de tortura.
Com o passar de todos esses anos, o jovem herdeiro aprendeu a odiar a organização, mas aceitou seu destino, afinal se fugisse do mesmo esse o perseguiria até a morte.
Naquele momento Giovanni estava meditando sobre esse seu destino quando sua atenção foi chamada pelo mordomo da casa.
-Senhor Aquila, seu pai deseja falar com você- o mordomo falou.
O jovem seguiu para dentro da mansão e se dirigiu para a sala de reuniões. Ao entrar viu que todos os líderes estavam reunidos ali, estavam todos sentados em uma longa mesa retangular, aonde na ponta se sentava Alonzo.
-Meu filho- gritou o homem ao ver o filho-, ainda bem que veio
"Como se tivesse outra opção" o jovem pensou.
-Sente-se- Alonzo disse colocando o filho em uma cadeira perto da sua, logo após ver o filho sentado o velho continuou- Giovanni meu filho, sabes que teu pai está velho, e não pode continuar na liderança dos Aquila, e também sabes que  és meu único herdeiro.
-Sim- Giovanni respondeu.
-Saiba que quero passar meu posto para ti em breve, mas antes disso tens que provar que és capaz de cuidar dos nossos negócios. Por mim você assumiria sem nenhum empecilho, masso  rapazes acham que você não é capaz.
Giovanni olhou para as pessoas sentadas a mesa e se perguntou o que estavam tramando, todos olhavam para ele com feições que não o agradara.
-Por isso Giovanni, estou te mandando em uma missão.
-Que tipo de missão?- Giovanni perguntou.
-Você conhece Tóquio?


***


Em meio a atmosfera agitada e reluzente de Tóquio, erguia-se o grande prédio da Interpol, ali dentro, em um cofre, estava a arma mais mortal do mundo e cabia a Giovanni pegá-lo, mas obviamente não sozinho, Alphonso, seu melhor amigo, estaria com ele naquela missão.
Os dois estavam naquele momento em frente ao prédio, olhando cada pessoa que entrava e saída, tentando observar todos os seus gestos e feições, afinal, teriam que se passar por agentes se quisessem entrar no prédio.
-E então, já tomou coragem?- Alphonso perguntou.
-Não muita- Giovanni respondeu com o olhar fixo no prédio-, mas vamos logo, não podemos esperar o dia todo.
Os rapazes saíram do furgão em que estavam e entraram no prédio, se identificaram com suas credenciais estrangeiras na portaria, e adentraram no prédio.
O prédio da Interpol era um verdadeiro labirinto vivo. Talvez para evitar fugas, mas o certo é que encontrar o cofre antes de descobrirem que as credenciais eram falsas era uma missão quase impossível. Mas Giovanni não poderia desistir, qualquer erro significaria a perda do cargo mais alto dos Aquila, ou talvez até coisa pior...
Os dois rapazes desceram até o subterrâneo sem problemas, ao chegarem lá arrumaram as suas armas e se prepararam. O primeiro segurança dos cofres que apareceu levou um tiro certeiro na testa, tiro esse que alarmou todos os outros seguranças, que se prepararam para o confronto. Preparação inútil. A mira dos Aquila era perfeita, ninguém daquele esquadrão seria pário para eles.
Após matar e enfrentar todos os seguranças, o que foi mais rápido do que os olhos podiam acompanhar, Giovanni se dirigiu ao cofre principal. O cofre era imenso, uma armação de titânio chumbado em uma parede, no centro haviam três fechaduras, e no centro, dentro de uma caixa de ferro trancada estava a arma que vieram buscar, a arma mais poderosa do mundo.
Giovanni sentia calafrios de curiosidade, pois até aquele momento não sabia que arma era aquela, nem ele nem Alphonso tinham a menor ideia do que tinha dentro daquele cofre.
Rapidamente os rapazes abriram cada fechadura do cofre e retiraram a caixa de dentro do cofre. A caixa era extremamente pesada, Alphonso fez uma força enorme para ergue-la e carrega-la até o lado de fora do cofre e colocá-lo no chão.
-Droga- disse Alphonso olhando para a caixa.
-O que aconteceu?
-A fechadura da caixa está quebrada, não vamos conseguir tirar a arma daí de dentro.
-E o que nós vamos fazer?
-Não sei, se a levarmos daqui seremos pegos e...
Alphonso foi interrompido por um alarme que soou, uma porta de aço começou a descer do teto fechando-os ali, mas antes que a mesma tocasse o chão eles saíram da sala, eles subiram correndo as escadas procurando alguma saída de emergência, se existisse. Enquanto subiam as escadas eles conseguiam ouvir passos dos agentes descendo.
Foi nesse momento, que de repente Giovanni conseguiu ver uma saída de incêndio, os dois subiram alguns andares até alcançarem a saída, e ao sair, correram desesperadamente até ao furgão. Quando entraram no furgão, Alphonso pisou no acelerador com a maior força que tinha, arrancando com o carro e correndo por entre as ruas de Tóquio. Os rapazes só respiraram quando estavam quilômetros longe do prédio.
Ainda no furgão Giovanni deu um riso de alívio e olhou para o seu companheiro que estava completamente suado, ele riu quando viu a situação do amigo, que por sua vez riu de volta. 
Esse momento de descontração foi logo interrompido, pois os dois sentiram canos de revólveres em seus pescoços.
-Não se virem- uma voz feminina falou-, eu sou uma agente da Interpol, e vocês estão presos por roubarem o nosso prédio.
Os dois rapazes se entreolharam e sussurraram:
-Amadores.
Em um movimento rápido, os dois desarmaram a moça e a imobilizaram.


***


Amarrada no banco de trás do furgão, Lisa pensava em uma forma de agir contra aqueles dois homens. Pensava em todo o trabalho que teve em fazer e planejar o cofre intransponível para proteger o caderno, Near deixara bem claro que não queria novos incidentes, com certeza ela perderia seu cargo depois daquilo.
-Quem são vocês?- Lisa perguntou após duas horas de silêncio.
-Olha, a mocinha sabe falar!- Giovanni brincou.
-Eu perguntei quem são vocês.
-Não podemos dizer, vamos apenas falar que somos um grupo de gente do mal.
-E por que vocês vocês estão roubando o Death Note?
-Death Note? Esse é o nome dessa arma?
Lisa não conseguia acreditar no que acabara de ouvir. Aqueles dois homens invadiram o prédio da Interpol, burlaram um mega-sistema de segurança, abriram um cofre enorme e nem sabiam o que tinha dentro.
-Vocês não sabem o que tem dentro do cofre?-Lisa perguntou.
-Não, por que, a mocinha sabe?
-Não, não sei.
Alphonso freou o carro no meio da estrada e se virou para Lisa.
-Você sabe o que tem lá dentro sim, sabe até o nome.
-Não, não sei.
-Sabe sim, e vai me contar que fiquei curioso.
-Você quer saber o que tem dentro? Abra.


Continua...

Projetos: Janeiro de 2012





Ano novo e minha cabeça borbulhando ideias para o blog, e logo no início do ano tem novidades aqui! Conheça agora o que vai acontecer no UP em janeiro:


Fanfic do mês: Death Note






O Ano já começa com o fanfic de uma das melhores séries de anime que já assisti: Death Note, a série conta a história de Yagami Raito, um adolescente que encontra um caderno aparentemente comum, mas com um detalhe macabro: se você escrever o nome de uma pessoas pensando em seu rosto essa pessoa morre de um ataque do coração em 40 segundos! A série de Fics com 2 contos curtos e 1 longfic seguirá um ritmo mais diferente da série, mostrando outras pessoas de outras épocas que encontraram o caderno.


Especial Sexta-Feira 13






2012 promete ser um ano tão bom que já vai começar com uma sexta-feira 13! (rsrs) E por causa disso na semana que vem só serão publicados contos de terror, todos os outros projetos antigos serão parados por uma semana dando lugar à aterrorizantes histórias dos mais diversos tipos de terror.


Projetos Antigos


Os projetos antigos - O Segredo das Árvores, Führer e Deadman - continuarão sendo publicados normalmente, esse mês não terá nenhuma estreia. Contos curtos também serão publicados na categoria de humor Insônia. Para ver esses projetos é só passar o mouse sobre a aba Categorias do nosso menu.