Ola leitores, estou bem atrasado com os contos aqui do blog, me desculpem, vou publica-los o mais rápido possível. Esse capítulo de hoje é diferente doa outros três, nós temos um novo narrador, novos personagens e uma breve explicação dos capítulos anteriores. Então vamos a leitura!
Título: Imaginação Sem Limites
Gênero: Suspense
O chão estava derretendo sobre os meus pés, as chamas já haviam
tomado conta de toda a casa quando eu e meu pessoal chegamos na casa de
Alberto. Se não agíssemos logo o bairro todo seria destruído em questão de poucas
horas, rapidamente o grande camburão negro chegava para trazer aquela que
poderia parar aquele efeito. O lugar todo estava lotado, era uma operação
incomum, tivemos que dopar todos os moradores do quarteirão para que não nos
vissem.
O camburão foi aberto e uma garota pálida, magra, aparentando ter
11 anos desceu amarrada por enormes correntes. Era quase impossível pensar que
uma criatura aparentemente tão pura e fraca fosse a culpada por tamanho estrago
no passado.
Eles a trouxeram para a borda do buraco onde antes ficava a casa do escritor, desamarraram
suas mãos e mandaram-na começar o feitiço. Ela ressoou cânticos antigos,
palavras estranhas que apenas os bruxos mais poderosos como ela conheciam, e
aos poucos podemos ver que o buraco parou de aumentar, o tamanho estabilizou e
parou de queimar. Amarraram as suas mãos
novamente e a levaram para o camburão novamente, eu pude perceber claramente
aquele sorriso em seu rosto, eu sabia que aquilo não tinha acabado ainda.
***
-Olá Eliot. Como vai o caçador número 1?
Emily, minha ex-namorada, por que ela ainda insistia em ficar ao
meu lado depois de tanto tempo.
-Eu vou bem Emily, e você?- respondi.
-Que cara é essa? Eu sei que foi entediante... mas não precisa
ficar com essa cara de quem comeu e não gostou.
-Foi tão fácil...
-É... nem parece que fizeram essa mobilização toda por causa
disso.
-É um caderno de uma bruxa Emily... se não tomássemos cuidado os
efeitos poderiam ser irreversíveis...
-Eu conheço essa cara. O que te preocupa?
-Aquela bruxa... estava com uma cara estranha. Acho que ela está
tramando algo.
-Você falou isso com alguém?
-Disse, mas a organização está confiante que acabou.
A ruiva sorriu, saltou para dentro do conversível, se sentou do
meu lado se encostando em meu ombro. Ela sabia como provocar...
-Eu confio nos seus instintos. Sei que eles são mais fortes que
os dos outros caçadores, se precisar de ajuda eu estou a sua disposição.
Nesse momento seu rosto já estava bem próximo do meu, suas mão
acariciavam o meu peito, Emily nunca se contentou com o fim do namoro, nem eu.
Mas a organização não permite romances entre caçadores... mas era impossível
resistir ao charme hipnotizante de Emily. Nossos lábios se tocaram, nos
tocávamos, nossas mãos exploravam desesperadamente o corpo um do outro.
-Podemos ser pegos – eu sussurrei.
-Não dizem que o que é proibido é mais gostoso.
Não pude conter o riso, essa ruiva era perigosamente desejável.
***
Médico. Emily estava rindo da minha cara ao me ver com aquela
roupa. Claramente eu não parecia um médico. Mas para visitar Alberto aquela era
a única maneira. Eu queria saber mais sobre aquele homem, mais sobre o que
aconteceu e como ele encontrou aquele caderno que tanto procuramos.
Passei pelos corredores, seguindo até onde era o quarto do
escritor, para minha sorte ele estava acordado, e bem acompanhado, uma mulher
loira estava conversando com ele. Os dois estavam em uma sintonia interessante, pareciam ser namorados ou coisa
parecida. Eu me aproximei, os dois se calaram e me olharam assustados, eu
realmente não tinha cara de médico.
Alberto se arrumou na cama e me olhou com medo, eu o acalmei
dizendo que não iria fazer nenhum mal com ele e que apenas queria fazer algumas
perguntas. Fui bem direto, não podia perder tempo, à essa hora os caçadores já
deveriam ter dado por minha falta e viriam me buscar. Perguntei sobre o caderno
ele se alterou, mentiu dizendo que não sabia. Me sentei em uma cadeira que
estava ao lado de sua cama e comecei a explicar o que estava acontecendo ali.
-Alberto, o caderno que você estava com ele, era um livro de uma
bruxa. Ele é um objeto místico do qual ainda não temos muita informação, mas
sabemos que qualquer coisa escrita ou desenhada naquele caderno se torna real.
Os danos que um objeto desses pode causar são imensos. Eu tenho que ter certeza
que ele se foi.
-Quem é você?- o rapaz perguntou.
-Eu sou Eliot, sou um caçador de criaturas das trevas.
-Por que você veio aqui?
-Estava procurando o caderno de uma bruxa, e percebemos
anormalidades aqui nessa cidade.
-Eu sinto muito- a mulher interrompeu-, mas o caderno foi
destruído eu mesmo o queimei.
-Eu sei disso- respondi -, só que não se pode queimar um objeto
com um poder daqueles, por causa da manobra desesperada de vocês quase que um
bairro inteiro fica em
chamas. A casa do escritor aqui já era, não passa de cinzas
agora.
-Minha casa o que? Era só o que me faltava...
-Olha, eu tenho que ter certeza que o caderno foi completamente
destruído.
-Foi, Jane queimou ele.
-Certeza absoluta?
-Sim.
Me despedi do casal, eles provavelmente morreriam, entrar em
contato com o caderno por tanto tempo causa sérios danos à mente e ao corpo.
Provavelmente ficariam loucos ou morreriam de câncer em breve. Mas isso já não
fazia mais parte da minha ocupação, o que realmente me preocupava agora era o
caderno, algo me dizia que aquilo não tinha acabado ainda.
Eu ainda estou no meio do cap 3 da série, mas por enquanto está bem legal, gostei da história :) Foi uma boa ideia, vou ler o resto depois :)
ResponderExcluirBjs
tinha tempo que não visitava seu blog T_T,ai quando arrumei um tempinho tive que postar umas matérias no blog e depois visitar vocês e meus outros parceiros,já tava era com saudades de ver as postagens dos meus camaradas...esse capítulo ta realmente bom,porém não tive a oportunidade de ler os anteriores,mas vou fazer o possível para ler o resto.
ResponderExcluirhttp://otakunarede.blogspot.com.br/
Este comentário foi removido pelo autor.
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