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Apenas o blog de um cara louco e cheio de ideias, tentando um pouco da sua atenção. Um lugar aonde você encontra assuntos abordados de uma maneira simples, rápida e de fácil compreensão. Está esperando o que para começar a ler?


Memorias de um Death Note: Escolha


Esse texto faz parte da série de fanfics do UP Memórias de um Death Note, essa série será composta de 2 one shots e 1 longfic, esse é o primeiro capítulo da longfic Escolha.

Título: Escolha
Gênero: Fanfic (Longfic)
Contém: Agressão Física e Assassinato

"O humano que tiver seu nome escrito no Death Note deverá morrer;
A escrita do nome não terá efeito se o escritor não tiver em mente o rosto da vítima. Assim, pessoas que compartilham o mesmo nome não serão afetadas;
Se a causa da morte for especificada dentro de 40 segundos depois de escrito o nome da vítima, será a causa mortis. Não sendo especificada, a vítima morrerá de ataque cardíaco..."

O sol do meio-dia varria toda a planície da Toscana com seus raios, que refletiam na pintura vermelha da Ferrari de Giovanni, o herdeiro da Aquila, a mafia mais poderosa da terra.
Por mais que os Aquila fossem cruéis, dominassem grande parte da Europa e cometessem todos os tipos possíveis de crimes, eles nunca eram  presos, na verdade o mundo nem sabia da existência dessas pessoas, a menos se você pertencer a esse grupo ou estiver morto.
Giovanni Aquila era o descendente de Alonzo Aquila, o chefe do grupo. Giovanni crescera sobre a cobrança de se tornar o novo líder dos Aquila, e era preparado para isso desde a juventude. Enquanto as crianças de seu bairro brincavam com bonecos de ação, Giovanni aprendia a manusear fuzis, metralhadoras e todo o tipo de arma; enquanto outras crianças choravam ao ver o bicho de estimação morrer, Giovanni ficava sério ao assistir uma sessão de tortura.
Com o passar de todos esses anos, o jovem herdeiro aprendeu a odiar a organização, mas aceitou seu destino, afinal se fugisse do mesmo esse o perseguiria até a morte.
Naquele momento Giovanni estava meditando sobre esse seu destino quando sua atenção foi chamada pelo mordomo da casa.
-Senhor Aquila, seu pai deseja falar com você- o mordomo falou.
O jovem seguiu para dentro da mansão e se dirigiu para a sala de reuniões. Ao entrar viu que todos os líderes estavam reunidos ali, estavam todos sentados em uma longa mesa retangular, aonde na ponta se sentava Alonzo.
-Meu filho- gritou o homem ao ver o filho-, ainda bem que veio
"Como se tivesse outra opção" o jovem pensou.
-Sente-se- Alonzo disse colocando o filho em uma cadeira perto da sua, logo após ver o filho sentado o velho continuou- Giovanni meu filho, sabes que teu pai está velho, e não pode continuar na liderança dos Aquila, e também sabes que  és meu único herdeiro.
-Sim- Giovanni respondeu.
-Saiba que quero passar meu posto para ti em breve, mas antes disso tens que provar que és capaz de cuidar dos nossos negócios. Por mim você assumiria sem nenhum empecilho, masso  rapazes acham que você não é capaz.
Giovanni olhou para as pessoas sentadas a mesa e se perguntou o que estavam tramando, todos olhavam para ele com feições que não o agradara.
-Por isso Giovanni, estou te mandando em uma missão.
-Que tipo de missão?- Giovanni perguntou.
-Você conhece Tóquio?


***


Em meio a atmosfera agitada e reluzente de Tóquio, erguia-se o grande prédio da Interpol, ali dentro, em um cofre, estava a arma mais mortal do mundo e cabia a Giovanni pegá-lo, mas obviamente não sozinho, Alphonso, seu melhor amigo, estaria com ele naquela missão.
Os dois estavam naquele momento em frente ao prédio, olhando cada pessoa que entrava e saída, tentando observar todos os seus gestos e feições, afinal, teriam que se passar por agentes se quisessem entrar no prédio.
-E então, já tomou coragem?- Alphonso perguntou.
-Não muita- Giovanni respondeu com o olhar fixo no prédio-, mas vamos logo, não podemos esperar o dia todo.
Os rapazes saíram do furgão em que estavam e entraram no prédio, se identificaram com suas credenciais estrangeiras na portaria, e adentraram no prédio.
O prédio da Interpol era um verdadeiro labirinto vivo. Talvez para evitar fugas, mas o certo é que encontrar o cofre antes de descobrirem que as credenciais eram falsas era uma missão quase impossível. Mas Giovanni não poderia desistir, qualquer erro significaria a perda do cargo mais alto dos Aquila, ou talvez até coisa pior...
Os dois rapazes desceram até o subterrâneo sem problemas, ao chegarem lá arrumaram as suas armas e se prepararam. O primeiro segurança dos cofres que apareceu levou um tiro certeiro na testa, tiro esse que alarmou todos os outros seguranças, que se prepararam para o confronto. Preparação inútil. A mira dos Aquila era perfeita, ninguém daquele esquadrão seria pário para eles.
Após matar e enfrentar todos os seguranças, o que foi mais rápido do que os olhos podiam acompanhar, Giovanni se dirigiu ao cofre principal. O cofre era imenso, uma armação de titânio chumbado em uma parede, no centro haviam três fechaduras, e no centro, dentro de uma caixa de ferro trancada estava a arma que vieram buscar, a arma mais poderosa do mundo.
Giovanni sentia calafrios de curiosidade, pois até aquele momento não sabia que arma era aquela, nem ele nem Alphonso tinham a menor ideia do que tinha dentro daquele cofre.
Rapidamente os rapazes abriram cada fechadura do cofre e retiraram a caixa de dentro do cofre. A caixa era extremamente pesada, Alphonso fez uma força enorme para ergue-la e carrega-la até o lado de fora do cofre e colocá-lo no chão.
-Droga- disse Alphonso olhando para a caixa.
-O que aconteceu?
-A fechadura da caixa está quebrada, não vamos conseguir tirar a arma daí de dentro.
-E o que nós vamos fazer?
-Não sei, se a levarmos daqui seremos pegos e...
Alphonso foi interrompido por um alarme que soou, uma porta de aço começou a descer do teto fechando-os ali, mas antes que a mesma tocasse o chão eles saíram da sala, eles subiram correndo as escadas procurando alguma saída de emergência, se existisse. Enquanto subiam as escadas eles conseguiam ouvir passos dos agentes descendo.
Foi nesse momento, que de repente Giovanni conseguiu ver uma saída de incêndio, os dois subiram alguns andares até alcançarem a saída, e ao sair, correram desesperadamente até ao furgão. Quando entraram no furgão, Alphonso pisou no acelerador com a maior força que tinha, arrancando com o carro e correndo por entre as ruas de Tóquio. Os rapazes só respiraram quando estavam quilômetros longe do prédio.
Ainda no furgão Giovanni deu um riso de alívio e olhou para o seu companheiro que estava completamente suado, ele riu quando viu a situação do amigo, que por sua vez riu de volta. 
Esse momento de descontração foi logo interrompido, pois os dois sentiram canos de revólveres em seus pescoços.
-Não se virem- uma voz feminina falou-, eu sou uma agente da Interpol, e vocês estão presos por roubarem o nosso prédio.
Os dois rapazes se entreolharam e sussurraram:
-Amadores.
Em um movimento rápido, os dois desarmaram a moça e a imobilizaram.


***


Amarrada no banco de trás do furgão, Lisa pensava em uma forma de agir contra aqueles dois homens. Pensava em todo o trabalho que teve em fazer e planejar o cofre intransponível para proteger o caderno, Near deixara bem claro que não queria novos incidentes, com certeza ela perderia seu cargo depois daquilo.
-Quem são vocês?- Lisa perguntou após duas horas de silêncio.
-Olha, a mocinha sabe falar!- Giovanni brincou.
-Eu perguntei quem são vocês.
-Não podemos dizer, vamos apenas falar que somos um grupo de gente do mal.
-E por que vocês vocês estão roubando o Death Note?
-Death Note? Esse é o nome dessa arma?
Lisa não conseguia acreditar no que acabara de ouvir. Aqueles dois homens invadiram o prédio da Interpol, burlaram um mega-sistema de segurança, abriram um cofre enorme e nem sabiam o que tinha dentro.
-Vocês não sabem o que tem dentro do cofre?-Lisa perguntou.
-Não, por que, a mocinha sabe?
-Não, não sei.
Alphonso freou o carro no meio da estrada e se virou para Lisa.
-Você sabe o que tem lá dentro sim, sabe até o nome.
-Não, não sei.
-Sabe sim, e vai me contar que fiquei curioso.
-Você quer saber o que tem dentro? Abra.


Continua...

1 comentários:

  1. Otimo começo Jason. Mesmo não conhecendo Death Note, a fic me parece promissora e estarei acompanhando, quero ver o que acontece com a Lisa, creio que de alguma forma Giovanni vai ficar com o caderno.

    Bjs e até!

    daimaginacaoaescrita.blogspot.com

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