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Apenas o blog de um cara louco e cheio de ideias, tentando um pouco da sua atenção. Um lugar aonde você encontra assuntos abordados de uma maneira simples, rápida e de fácil compreensão. Está esperando o que para começar a ler?


O Clone (Parte 4)


Atenção: Para a total compreensão dos fatos descritos a seguir é sugerido antes a leitura de O Clone (Parte 1), O Clone (Parte 2) e O Clone (Parte 3).

Título: O Clone
Gênero: Ação/Suspense
Contem: Agressão Física

Katy estava acabada, e sabia disso, sem Susan ao seu lado não poderia mais ir ao prédio da polícia e nem pegar mais informação nenhuma lá. Sua missão parecia ter acabado de vez. Agora ela estava no supermercado, como uma pessoa comum, comprando comida como uma pessoa comum, se o mundo soubesse quem ela era e o que estava fazendo... talvez fosse diferente, talvez.
No corredor de molhos Katy procurava por alguma coisa especial para por em uma macarronada, passava e repassava os olhos pelas prateleiras e não encontrava nada que pudesse lhe saciar até que os agentes da Tiger viessem lhe buscar. No mesmo corredor, mais ao fundo, um velho carregava suas compras e tossia em cima dos produtos, chamando a atenção de todos à sua volta, que iam se distanciando e mudando de corredor com medo do idoso.
Katy se virou para ver o que estava acontecendo e viu que o que ela esperava viera muito mais cedo do que ela percebera. Katy foi ao centro do corredor aonde ficavam à mostra as facas especiais de aço em promoção, ela abriu um pacote e, como o maior cuidado para não se machucar colocou quatro facas na parte de trás de sua calça super-justa ao corpo, logo após foi ao encontro do idoso que se divertia tentando escolher um tipo de macarrão, ela se aproximou do velho e disse:
-Cabelos de anjo ficam muito bom com cogumelos.
-Ah! Oi e... como você diz que se chama mesmo?É... hum...- dizia o velho esfregando as têmporas, até se lembrar- Katy, não é?
-Exatamente!
-Eu tinha uma esposa com esse nome... Mas enfim, como vai você na nova vida longe de seu querido amigo.
-Vai muito melhor do que antes, o que te traz à essa visita?
-Bem, minha amiga, você já deve ter percebido que sua missão acabou, não é? E que agora tudo o que nos resta é descartá-la!
-Tente- disse Katy dando meia volta para sair dali.
-Se eu fosse você tomava muito cuidado com esse mercado, existem muitos pequenos acidentes que podem acontecer aqui. Não gostaria de perder uma amiga tão boa assim.
Katy entendeu o recado, pegou o carrinho de compras, deu meia volta, e começou a andar, agindo o mais normal possível que pode, conforme foi passando pelos corredores pode perceber rostos conhecidos ali. Rostos que a cada corredor a encaravam e a seguiam. Até que um deles realmente teve coragem de agir.
Uma mulher gorda encheu o carrinho de compras com várias latas de óleo e sem querer soltara o carrinho na direção de Katy, que teve milésimos de segundos para reagir, pulou para a direita e viu o carrinho da mulher gorda se chocar contra o dela, amassando-o em várias partes.
Katy não teve tempo nem para descansar, logo em seguida vieram outros agentes em sua direção que começaram a atirar contra ela, que se começou a correr em direção à saída. mas quando chegou lá, percebeu que os agentes estavam lá também. Foi bem nessa hora que uma voz soou nos alto-falantes:
-Atenção senhorita Katy Hawkins, o prédio está cercado, é inútil tentar fugir, entregue-se ou coisas ruins começarão a acontecer com inocentes.
Um silêncio ecoou pelo ar, Susan foi em direção dos dois agentes que cercavam a porta com as mãos na cabeça. Eles deram um sorriso irônico e vieram em sua direção, assim que chegaram bem perto Katy sacou duas das facas que tinha na calça e golpeou um no pescoço. Quando o segundo viu o que acontecera tentou prender as mãos da moça mas teve seus olhos furados por ela.
Rapidamente Katy deixou o supermercado e fugiu, correu em direção ao Ford vermelho estacionado estrategicamente perto da porta, entrou nele e fugiu. Quando olhou pelo retrovisor e viu que não tinha ninguém a seguindo percebeu que algo ruim lhe esperava.

***

Katy tomou uma decisão talvez estúpida, mas era a única a ser tomada. Foi em direção à casa de Susan, pegou algumas roupas, colocou na mala, pegou um de seus vários documentos falsos, algumas armas e munição, e fugiu.
A viajem foi tranquila, ninguém a seguira durante duas horas. Katy estava muito confiante com sua vitória, mas o destino não é tão bondoso assim. Logo mais a frente Katy teve que parar em uma blitz.
O policial a fez parar, e assim que Katy encostou e abaixou o vidro ele disse:
-Você tem os documentos do carro?
-Tenho claro- ela respondeu passando os documentos para o policial que os analizou meticulosamente.
-Você se importa se eu der uma olhada no porta-malas?
-Não, claro.
Katy desceu do carro deu uma volta e abriu o porta-malas, que estava vazio com apenas uma mala pequena.
-Posso dar uma olhada na mala?- o policial falou.
-Claro.
Ele abriu a mala, olhou todos os bolsos e... encontrou algo que realmente não era muito animador para Katy. O policial levantou os olhos, chamou os colegas e disse:
-Sabe moça, recebemos uma denúncia de um Ford vermelho que levaria um carregamento de cocaína para o outro lado do país, e olha que legal o que eu encontrei.
O policial rasgou um pedaço da mala e deixou cair vários blocos de cocaína no chão.
-Isso não é meu!- disse Katy.
-É... nós sabemos que não.

***

Prostituição. Essa fora a acusação que levara Susan para a cadeia. Mas também, uma mulher bonita, quase nua, vestindo apenas um jaleco, pedindo carona para os caminhoneiros que passavam. Era um pouco óbvio que mais cedo ou mais tarde algo parecido aconteceria. Pelo menos foi a polícia que parou para dar carona, Susan tremeu ao pensar em outra pessoa fazendo isso.
Naquele momento Susan estava no refeitório, era horário de almoço e ela não tinha conseguido provar sua inocência até agora. Ela estava  passando pela porta quando avistou um rosto conhecido do outro lado do refeitório. Seu clone. As duas mulheres se entreolharam, sabiam que não tinham mais nada a perder, só ali dentro poderiam resolver aquele assunto, e o mesmo tinha que se resolver ali, agora.

Continua...

3 comentários:

  1. Estou acompanhando a história com grande prazer. Este conto tem todos os elementos que aprecio e me fazem ler com 100% de atenção (mistério, suspense, humor).

    A narrativa está ótima. E esse confronto tão esperado finalmente aconteceu.

    Agora é esperar a Parte 5 pra ver se elas vão se pegar no soco, já que estão presas mesmo. rs

    Parabéns/Sucesso ao seu projeto, que tem tudo pra dar arrasar.

    Gostaria de levar te banner pra colocar na minha página de parcerias, se concordar, naturalmente. Não precisa trazer o meu pra cá, só aceitar que eu colabore pra ajudar a divulgar teu blog, ok?

    abraços!

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  2. Acho que elas acabam se unindo pra sair da prisão...
    Mas estou cada vez mais ansioso para saber o fim
    =)

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  3. Hello Cold World,

    Ta de parabens kra, te desejo sucesso...

    pq vc nuk me mostro seus contos?mas ta perdoado, vlw..

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