SOBRE PARCEIROS C-BOX AUTOR
SOBRE


Apenas o blog de um cara louco e cheio de ideias, tentando um pouco da sua atenção. Um lugar aonde você encontra assuntos abordados de uma maneira simples, rápida e de fácil compreensão. Está esperando o que para começar a ler?


O Clone (Final)








Atenção: Para uma compreensão melhor do fatos descritos a seguir é sugerível antes ler os capítulos anteriores de O Clone, para isso é só clicar no link O Clone (ao lado).

Título: O Clone
Gênero: Ação/Suspense
Contém: Agressão Física

Toda jornada tem um fim. Tudo o que começa um dia tem que acabar. Quanto aos fatos que colocaram Katy e Susan frente a frente não poderia ser diferente. As duas mulheres se dirigiram à fila do almoço em silêncio, olhando bem nos olhos uma da outra, e quando pegaram seus pratos sentaram-se na mesma mesa.
-Quanto tempo, pensei que tivesse morrido- disse Katy.
-Para você ver né, nem todos os sonhos se tornam realidade- Susan respondeu.
-Então cabe a mim torná-lo real.
-Tente.
Katy não perdeu a oportunidade, se jogou para cima de Susan e começou a golpeá-la. Logo se formou uma roda de detentas gritando em volta das duas, as carcereiras tentaram chegar perto das duas mas mal conseguiram passar pela primeira parte da roda. No centro uma briga incrível se desenvolvia soco e pontapés para todos os lados. No último golpe Susan deu um chute no estomago de Katy, a fazendo cair no chão.
Katy sabia que depois de todas as brigas do dia anterior não teria fogo para vencer justamente, então ela pegou uma faca que tinha conseguido esconder e arremessou contra Susan, a faca pegou no ombro ficando quase presa. Susan retirou a faca e a arremessou de volta, mas sua mira não era tão boa e a faca foi parar no rosto de uma outra detenta que caiu morta.
As outras mulheres que assistiam aquilo odiaram ver uma colega morrer por culpa de uma outra mulher que mal conheciam, então começaram a xingar Susan e vieram na sua direção. Susan por sua vez correu empurrando as detentas que estavam na frente até sair daquela roda e depois procurou um lugar aonde tivesse algo para se defender. Logo se lembrou que estavam em um refeitório, e partiu imediatamente para a cozinha, mas assim que chegou la foi empurrada por Katy para cima de um fogão aceso, por sorte ela só queimou o braço. Mas assim que as outras detentas vieram ver o que acontecera pararam com uma feição de medo.
Susan não entendeu por que as mulheres pararam até olhar para seu braço. Por trás da pele toda queimada e derretida surgiu um pedaço de metal reluzente.
Agora tudo fazia sentido ali, Susan entendeu por que não morreu de hipotermia, nem de fome quando fora sequestrada, e também por que os agentes da Tiger não a mataram de uma vez. Ela não tinha sido clonada. Ela era o clone de Susan Hawkins. Aquela Katy que estava diante dos seus olhos era a Susan verdadeira, e ela era só uma cópia barata.
Susan, o clone, caiu no chão olhando para o braço, em sua cabeça as palavras daquele velho que conhecera soava: "O clone não pode nunca saber que é um clone, caso contrário haveriam milhares de maneiras de alguém descobrir isso". Enquanto pensava as outras presidiárias foram chegando na cozinha, mas dessa vez não tiveram medo, começaram a atacar o clone, que permaneceu imóvel até a sua morte.


***


Katy, ou melhor, a verdadeira Susan, foi levada para a solitária. Ela não conseguia entender por que o clone permaneceu imóvel até ser despedaçado pelas presidiárias, ficou meditando naquilo, mas nunca compreendeu.
Passaram-se duas horas até que alguém a tirou da solitária, uma policial robusta a puxou pelo braço e a conduziu pelos corredores. Susan só percebeu que alguma coisa estava errada quando viu que a policial não a estava levando para a sua cela e sim para a saída.
-Conseguiram provar minha inocência?- Susan perguntou.
-Mais ou menos.
-Como assim mais ou menos?
A policial se calou até chegar na porta da frente, aonde a soltou e disse:
-Minha querida, você realmente achou que a Tiger International se deixaria ser pega por uma simples detetive?
-Como assim, eu consegui!-respondeu Susan- Eu peguei todas as provas de que vocês estavam criando mutações humanas para criar um super-soldado e vender para nações em guerra.
-E achou que não sabíamos disso? Desista.
-Nunca.
-Bem, que seja, você vai morrer mesmo.
-Como assim?
-Não percebeu que a sua comida e a comida do clone eram diferente das outras?
Susan parou, ficara tão preocupada em atacar aquele clone maldito que se esquecer desse simples fato.
-Veneno- Susan disse.
-Com certeza, aproveite sua última hora de vida.
Susan não conseguia aceitar que tudo o que fizera fora em vão, mas foi, a sua missão ficaria para outra pessoa resolver. Ela se abaixou, puxou as pernas contra o corpo ficando em posição fetal, e esperou a morte.


Agradecimentos:
Uau! 5 dias, 5 capítulos! Assim acabou O Clone. Espero que tenham gostado, essa foi um pedaço bem pequeno do que esse blog  tem a oferecer.
Eu queria agradecer à todos os meus amigos, da vida real e do diHITT, que me ajudaram e me incentivaram nesse primeiro projeto. é com uma alegria muito grande que dou adeus à esse conto.
Mas não pense que acabou, segunda eu começo a publicar mais duas histórias, de estilos diferentes. O suspense Deadman, e o romance Füher, além é claro de contos curtos que escreverei. Fiquem atentos às novidades.



Um grande abraço e um até mais ver,
Jason S. Krueguer

3 comentários:

  1. Gran finale..., surpreendente o desfecho.

    O lance da Susan ser o clone foi boa sacada. Eu nem suspeitei. rsrs Achei estranho ela ficar três dias sem comer, mas nem pensei nessa possibilidade.

    Boa!! Parabéns/

    ResponderExcluir
  2. Ai ai ai... coitada da detenta que não fez nada! Morreu com uma facada no rosto...
    Enfim, óóóóótima série! Estava ansioso para descobrir o final e... PUF, surpresa!
    Mas, sinceramente, suspeito que você volte a escrever sobre a Tiger. Muito mais após ler a frase: "Susan não conseguia aceitar que tudo o que fizera fora em vão, mas foi, a sua missão ficaria para outra pessoa resolver."
    Se não, por favor volte. Esta empresa precisa ser destruída!
    Aliás ficaram pontos soltos como o Jeremy... Mas enfim, adorei e não perco as outras séries
    PARABÉNS!

    ResponderExcluir
  3. Nossa! Que final! Me surpreendeu, principalmente o fato de Susan ser o clone e o clone a verdadeira Susan! Li o penultimo capítulo e já vim correndo ler o final e adorei!

    Jason, vc realmente criou uma série incrivel e puxa que final a Susan teve, tanto o dela quanto o do clone foram meio tristes, mas ficou um máximo!

    Parabéns!
    bjs

    daimaginacaoaescrita@blogspot.com

    ResponderExcluir