The Ballad Of Mona Lisa (SongFic)

Olá leitores! Faz muito tempo que não escrevo uma fanfic, muito tempo mesmo, a última foi a terceira parte de Memórias de um Death Note,  à quase um mês! Então hoje eu trago algo diferente do que eu já escrevi. É uma song fic baseada no clipe e na música de The Ballad Of Mona Lisa da banda Panic! At The Disco, que cá entre nós é uma ótima pedida. Além desse fato de ser uma songfic (algo que eu ainda não tentei), esse é um dos poucos contos meus  aonde ninguém morre ou tem partes do corpo mutiladas. Então vamos deixar de enrolação e vamos à fic:





Título: The Ballad Of Mona Lisa
Gênero: Fanfic (Songfic/OneShot)


O homem barbudo estava à janela olhando seu relógio constantemente, tudo tinha que ser perfeito, tinha que começar na hora certa, com uma perfeição completa. O homem pegou o relógio novamente, olhou as horas: 8:00 am. Ele sorriu.
-Que o velório comece!- ele gritou para os que estavam consigo dentro de casa.
Brendon Urie era um homem feliz, tinha uma vida cheia de conforto em sua enorme casa em uma pequena cidade ao leste de Nebraska, herdara uma enorme quantia em dinheiro de seu falecido pai, quantia essa que administrara com cautela e perfeição, ao ponto de que em menos de 2 anos a quantia se triplicara. Além disso Brendon era casado com Mary, uma mulher encantadora, linda, vários homens tentaram em vão conseguir o que Brendon conseguira, casar-se com a mulher mais bonita de toda a planície da região. Em vida fora um homem de um caráter raro, com certeza agora estava em um lugar melhor.
Brendon morrera subitamente, ninguém esperava que acontecesse aquilo com o rapaz, o jovem saíra cedo de casa e fora ao correio entregar algumas cartas, mas no caminho uma trupe de ladrões o pegara. Além de o assaltar o mataram. Agora todos se reuniam na casa de Mary para o velório do rapaz, e tentar consolar Mary. Oh, pobre Mary.
A cerimônia começara normalmente, a viúva colocou uma máscara negra, e partiu em direção à janela mais próxima e a abriu, conforme diziam as regras das cerimônias fúnebres de sua religião. Durante duas horas todos a cumprimentaram, a consolaram, tentaram em vão lhe alimentar, e então Mary partiu de volta à mesma janela, mascarada, e a fechou, a brisa que soprava se cessou, assim como o fôlego que dava vida ao seu amado marido. Oh, pobre, pobre Mary.
Mary mais uma vez colocou sua máscara, foi ao relógio grande da sala, levou a mão ao pêndulo e o parou, e logo em seguida cobriu os espelhos com mantos brancos, como sua religião exigia. Enquanto cumpria as sentenças, Mary não parecia abalada com a morte de seu marido, as pessoas logo começaram a falar do modo estranho que estava agindo, mas logo então essas pessoas se calaram ao ver Mary cair no chão aos prantos ao ver o corpo de seu marido sendo trago pelos camponeses.
Era a hora da quarta regra: Lavar o corpo do falecido. O rosto do rapaz foi coberto por um lenço, e suas roupas retiradas, e então a viúva começou a lavar o corpo de Urie. Enquanto enxaguava as feridas feitas pelos ladrões a mulher se lembrava dos bons momentos que passaram juntos, cada detalhe da vida dos dois se recriava na cabeça de Mary, o que a fazia chorar cada vez mais. Oh, pobre, pobre, pobre Mary.
Mary se levantou, pegou uma manta branca e cobriu o corpo de Brandon, lhe entregaram um papel aonde escreveria seu último adeus para o esposo, o que ela fez e o colocou no bolso da roupa que Urie usava. Lentamente ela se voltou para os que estavam à sua volta e se preparou para a última sentença do cortejo fúnebre.
Todos já estavam preparados, ajoelhados em volta do corpo, e assim que Mary se juntou à eles todos começaram a choram e lamentar pela morte de Brendon, todos gritavam e perguntavam o porque da morte de um homem tão, bom, q que alma cruel e perversa poderia ter feito aquilo.
Em meio à tudo aquilo Anne a filha do casal se abaixou e sorrateiramente, e ficou embaixo do corpo do pai, queria alcançar o papel que sua mãe colocara no bolso de seu pai, a menina não achava nem um pouco justo apenas a mãe dar um recado, ela também queria dar o seu, ela puxou o papel do bolso o abriu e leu.
A menina saiu correndo, desesperada debaixo da mesa aonde o corpo de seu pai repousava e então correu ao homem barbudo que estava novamente contando os minutos, mas teve a contagem interrompida por Anne que gritava o seu nome e sacudia o papel em sua direção. Ele tomou o papel de suas mão e leu em voz alta:
-Mary did It. (Marry fez isso.)
Todos se chocaram com a notícia. Mary encarou os olhos de seus amigos, e recebeu uma chuva de xingamentos e injúrias. Desnorteada ela tentou fugir, mas foi detida antes disso.
Mary foi queimada viva naquele mesmo dia, logo após o velório de seu esposo. Oh pobre, pobre, pobre, pobre Mary.